Coluna Luiz Nardelli

Coluna Luiz Nardelli
colunaluiznardelli@gmail.com

domingo, 3 de julho de 2011

ACONTECIMENTOS: BONS E RUINS; Eles Merecem a lembrança

CHUPA QUE A CANA É DOCE
Mais uma do Kennedy Machado. Nesta semana foi o bloqueio das contas da Prefeitura pelo desrespeito da Prefeitura ao pagamento da fila de precatórios. Não é a primeira vez que isso acontece. Devido à perda de prazo da ação do Calçadão, a administração municipal teve de recorrer à verba carimbada para não “fechar” a Prefeitura. Não vamos nos esquecer das “mancadas” administrativas do secretário: não assinou desapropriação da praça Wilson Joffre, denúncia de participação nos dois lados em ação que envolve o residencial Gramado II, terceirização da cobrança de dívida ativa do Município e acusação de assédio moral. Enquanto isso esta garapa vai ficando amarga e quem terá de beber são os cascavelenses que terão de arcar com os “eventuais” prejuízos do erário.


CHUTANDO O BALDE
O vereador Julio César (PMDB), considerado por alguns membros do Paço Municipal como “o Imperador”, trouxe à tona nos últimos dias uma discussão pertinente sobre baixa qualidade dos tênis comprados pela Secretaria de Educação. Também permeia nas investigações feitas pelo vereador, certo superfaturamento na aquisição dos “chulézinhos” da criançada. Diante disso tudo, Julio César não só resolveu chutar o balde, como denunciar o caso na Promotoria Pública Federal. O assunto promete desdobramentos para os próximos dias. Te cuida vereador Julio, porque o Imperador da outra história teve um fim trágico.


BOCA DE PENICO
Mesmo a população reivindicando, mesmo com a ameaça de saúde pública solta nas ruas e com os casos de mordidas e ataques de animais, a Prefeitura de Cascavel diz que ainda não se justifica a criação do Centro de Zoonose. Vale lembrar que a mesma desculpa foi dada em 2006 quando a Prefeitura devolveu quase R$ 500 mil para a Fundação Nacional da Saúde – recurso liberado para construir o Centro – e com correções monetárias (a verba estava nos cofres públicos desde 2003). Segundo o secretário municipal de Saúde em audiência pública sobre o assunto, 800 casos de mordida por ano não viabilizam estatisticamente o Centro de Zoonose. Tecnicamente até pode ser, mas estatística e números? É isso que se chama de “Saúde humanizada”?

0 comentários: