Coluna Luiz Nardelli

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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

COLUNA LUIZ NARDELLI 19 02

ATÉ QUANDO?

A coluna teve acesso às reclamações das comunidades que não conseguem utilizar os serviços de telefonia de orelhões porque estes não funcionam (denúncia publicada nesta coluna ontem na nota com o subtítulo “Telefones públicos”). Sem contar o restante dos problemas que envolvem a telefonia - taxa de assinaturas dos telefones privados, valores de pulsos discriminados na fatura e outros tantos imbróglios que a população enfrenta quando necessita falar com um atendente destas empresas que oferecem o serviço de telefonia. Até quando ficaremos a mercê da sorte? Às vezes pagamos a conta do telefone sem saber se de fato utilizamos os serviços. Até quando isso ficará assim, não sabemos. Mas uma hora isso tem de acabar. Ou não, depende da população dar a resposta nas urnas, votando em pessoas que estejam querendo trabalhar em favor deste mesmo povo que vota. Neste contexto, percebemos que no Brasil, nos estados e nos municípios, tudo fica a mercê dos grandes empreendedores. O usuário do sistema público, seja ele telefonia, luz elétrica ou saneamento básico, não tem a quem recorrer, pois aqueles que são eleitos como representantes do povo, os parlamentares, ao se elegerem não defendem a população. Então, fica a pergunta. Até quando?

A grande dobrada

Com a desistência de Marcos Vinícius para ser candidato a deputado federal pelo PDT, abriu-se uma grande possibilidade de André Bueno (PDT) - um novato na disputa eleitoral -, de fazer dobrada com vários candidatos a deputado federal. Zeca Dirceu do PT é um dos que André dobrará na região Noroeste do Paraná. Estima-se que Zeca Dirceu fará votos em mais de 200 municípios do Estado. Nesse embalo André Bueno pretende dividir a fatia de eleitores com uma grande dobrada.

Sessão da Câmara

Hoje, sexta-feira, não é somente dia de tomar cerveja; também é dia de sessão na Câmara de Vereadores de Cascavel, às 14h30. O presidente Marcos Damaceno (PDT) disse que a sessão não será para votar projetos de afogadilhos, mas sim uma sessão para substituir a que aconteceria na terça-feira inviabilizada pelo feriado de Carnaval.

Uma negativa

O secretário da Administração de Cascavel, Alisson Ramos da Luz, negou o pedido do então prefeito, o vice Jadir de Mattos, para analisar e providenciar regularização dos proventos de uma servidora. Jadir, com toda sua calma, tentou amenizar a situação ontem e declarou que tudo foi resolvido na época, caso contrário, ele como prefeito, assinaria o decreto de exoneração do secretário. Porém, ainda o embate não ficou muito explicado, uma vez que os comentários são de que o secretário não atendeu ao pedido de Jadir porque queria esperar a ordem do prefeito titular, Edgar Bueno, quando no seu retorno das férias.

Mudança radical

Encontra-se no Executivo Municipal o projeto de Lei 230/2009 para ser sancionado. O projeto prevê a regulamentação das concessões de título de utilidade pública no município de Cascavel. O projeto visa dar uma nova dinâmica nestas concessões uma vez que a nova lei exigirá a prestação de contas ano a ano e informações sobre o efetivo de funcionamento das instituições, práticas que no momento não são realizadas pelas entidades. Estas não prestam contas e tão pouco o Município sabe se o título de utilidade pública é usado para os fins delegados.

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