A prática na Câmara de Vereadores de Cascavel de votar anteprojetos do Governo Municipal no afogadilho parece ter retornado. Ontem a discussão tomou boa parte do tempo na sessão em que foi votado e aprovado ofício do Executivo Municipal pedindo votação urgente, urgentíssima do projeto que autoriza a Prefeitura a repassar cerca de R$ 450 milhões ao IPMC (Instituto Previdenciário do Município de Cascavel). O pedido de urgência foi aprovado e logo em seguida, sem mesmo os vereadores analisarem o projeto, foi colocado em votação por parte da Mesa Diretora. O Projeto autoriza o repasse desta verba parcelada até o ano de 2.040. Pode ou quer mais?
Vergonha
O vereador Julio César (PMDB) fez uso da palavra e classificou como vergonhoso para o Legislativo ficar se submeter às situações como essa. No entendimento de Julio César, agindo desta forma a Câmara acaba aprovando projetos no escuro, e que daqui a um mês, um ano ou quem sabe 10 anos, isso poderá refletir na administração do Município e consequentemente o Executivo dirá: “Os vereadores aprovaram a lei, assim sendo, não havia irregularidades”, debateu Julio César.
Lei Orgânica
Durante o debate sobre o assunto em plenário da Câmara sobre os projetos de urgência, urgentíssima, o vereador Léo Mion (PSDB) não suportou tanta carga colocada aos vereadores e acabou usando a palavra cedida pelo vereador Julio César e solicitando em plenário para o presidente da Casa que coloque com urgência em votação na Câmara de Vereadores o projeto da reforma da Lei Orgânica, já que foi votada em 1º turno em dezembro de 2008 e posteriormente engavetada e até o momento, ninguém mais fala sobre o assunto.
DIZEM QUE...
... cansado de ser criticado por estar usando diariamente ao veículo Scenic da Câmara Municipal de Cascavel, o vereador Marcos Rios (PSDB) pediu para trocar pelo Clio, veículo também da Câmara. Será verdade?
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