FICHA LIMPA
Em época de período eleitoral sempre volta à discussão o assunto sobre o tal candidato “Ficha Limpa”. Muitos dos pré-candidatos que não estão em cargo eletivo querem aparecer na mídia como sendo um “ficha limpa”, como se isso fosse um diferencial e não um dever do cidadão que pretende ser representante do povo. Ontem, o vereador Nelsinho Padovani (PMDB) disse aos profissionais da imprensa que faziam a cobertura jornalística da sessão para pautarem uma matéria que mostre que seu pai Nelson Padovani é um “Ficha Limpa”. Penso que quando um cidadão é ficha limpa não precisa mostrar com matérias; a própria população já o reconhece como tal.
Ciências Exatas
Dizem que a Matemática é uma Ciência Exata. Então vejamos este cálculo: 16 x 79 = 1.264 + 100 = 1.364. Se esta equação é uma Matemática Exata, então onde está o erro? Bem um dia eu conto, quem sabe depois das eleições de outubro.
Injustiça
Ontem, o vereador Léo Mion (PSDB) usou a palavra no espaço de interesse público durante a sessão para reparar uma injustiça proferida na sessão da semana passada quando foi debatida a contratação de um escritório advocatício de Curitiba para cobrar impostos sobre operação de leasing em Cascavel.
Exemplo de humildade
Para Léo Mion (PSDB), a crítica proferida ao advogado “Pereirinha” como sendo proprietário do escritório que havia sido contratado pela Prefeitura para prestar os serviços acima citados, foi um equívoco e assim sendo, humildemente, Mion estava no plenário da Câmara reparando o erro e pedindo desculpas em público pelo que disse, já que foi induzido ao erro na sessão passada.
De carona
Na mesma batida, o vereador que na sessão passada denunciou e qualificou o escritório de Curitiba contratado pela Prefeitura de Cascavel como “picareta”, também pediu desculpas ao advogado Luiz Fernando Pereira pelo erro cometido. Mas adiantou que as cobranças de informações da Prefeitura quanto ao contrato firmado continuarão. Desta vez críticas embasadas com documentos, uma vez que vê neste contrato um desprestígio com a população de Cascavel.
Decreto de revogação I
Ontem o coordenador do Movimento Nacional da Luta pela Moradia, Silvio Gonçalves (PT), usou a tribuna da Câmara de Cascavel durante a sessão e fez uma explanação aos vereadores do que está acontecendo entre a Prefeitura e o Movimento. O prefeito Edgar Bueno (PDT), através de decreto, anulou o convênio firmado no final da gestão passada entre a Prefeitura de Cascavel e o Movimento Nacional da Luta pela Moradia.
Decreto de revogação II
O coordenador do Movimento, Silvio Gonçalves, desabafou na tribuna da Câmara dizendo que membros da Administração Pública Municipal estão dando a entender que o Movimento em Cascavel não é confiável, nem tem capacidade de cumprir as cláusulas do convênio. Parece não dar legitimidade ao Movimento o fato deste já ter recebido as verbas de cerca de R$ 2 milhões do Ministério das Cidades.
Sub-secretário
Indicativos apontam para possível exoneração do sub-secretário de Assuntos Jurídicos de Cascavel, Ademir da Veiga. Tanto que os comentários nos corredores da Prefeitura dão conta de que Ademir pode até ser exonerado, mas não irá sozinho, vai com ele pelo menos mais uns quatro. Quem será? E por que será? Coisas que somente o futuro nos revelará.
Máquinas trabalhando
Ontem, uma enquete na ante-sala do plenário da Câmara de Vereadores de Cascavel sobre o que disse o prefeito Edgar Bueno - quando declarou que os vereadores deveriam pegar uma enxada e capinar, já que, segundo o prefeito, estes recebem gordos salários e não fazem nada -, a resposta mais eficaz foi do vereador Paulo Tonin (PP): “O prefeito tem toda razão. Então, já que os maquinários estão sob sua responsabilidade, e ele não os envia para o Interior a fim de arrumar as estradas, o jeito é os vereadores pegar a enxada e fazer o trabalho pra ele”.
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