As paredes da Cettrans, depois de ouvirem muitas discussões sobre a implantação dos radares em Cascavel, resolveram abrir “o verbo” e falar algumas coisas. Segundo elas, muitas reuniões foram feitas para chegar ao projeto e elaboração do edital de licitação dos radares, porém, não nada foi discutido na presença das paredes sobre o montante que iriam gastar; isto foi feito fora da Cettrans. Até porque o envolvimento de profissionais e técnicos que “participaram” das reuniões de elaboração do edital licitatório foi grande demais e não caberiam na sala de reuniões da Cettrans.
As divisórias, por sua vez, presenciaram algumas reuniões, mas em nenhuma delas “vazou” a informação de como seria feito o Edital. Entretanto elas nos informaram que após as declarações do ex-presidente da Cettrans, Willian Fischer, no programa Bate Rebate do Canal 21/Catve, uma ordem foi dada aos técnicos da Companhia: “remexa os arquivos da gestão de Fischer e separe todos os documentos que desperte uma investigação mais detalhada”.
Já os biombos da Cettrans, principalmente aqueles que estão lotados nos “arquivos mortos”, disseram que uma varredura está sendo feita, tudo para poder mostrar que a administração de Fischer na Cettrans não foi um “paraíso”, tiveram problemas também. Só isto fará com que o ex-presidente feche a boca e não divulgue o que pode ter havido nesta licitação que ora é pauta de discussão em toda a população.
Os tapumes, aqueles que não existem ao redor da Cettrans, mas que por algum tempo prestaram serviços na Companhia, informaram que não sabem de muita coisa sobre o projeto dos radares, mas enfatizam sobre a informação de que os radares poderiam ser adquiridos como patrimônio público pela metade do preço que ora estão sendo pago como aluguel. Resta saber agora como os dirigentes da Prefeitura de Cascavel irão compor as informações que terão que ser dadas ao Ministério Público sobre as possíveis irregularidades cometidas no ato da licitação pelas empresas que possuem certa ligação entre si.
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