Coluna Luiz Nardelli

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terça-feira, 15 de março de 2011

Os caçambeiros I

Vira e mexe os caçambeiros que deveriam receber para destinar os entulhos de construção em uma área com projeto ambiental entram em atrito com o Poder Público. Mas se o negócio não fosse rentável, será que os caçambeiros estariam brigando tanto para se manter no mercado de “cata-entulhos” e recebendo muito bem dos munícipes para isso?

Os caçambeiros II

No mercado de trabalho existe os “espertos” e os competentes. Ser apenas esperto não dá. Isto porque se os caçambeiros fossem mais espertos que o secretário do Meio Ambiente, Luiz Carlos Marcon, e que a Promotoria Pública, eles certamente não estariam enroscados como estão. Então deve faltar competência aos “mega-empresários” das caçambas. Dinheiro fácil não dá em árvore, tão pouco brota da terra. É preciso trabalhar e pagar seus impostos para que isso aconteça. O recado está dado, entendam como queiram!

Desmantelamento

O DEM de Cascavel vive momentos incertos quanto ao futuro. Ora vai reforçar o quadro de filiados com membros do PSL, dando a presidência para Hélio Nethson - atual presidente do PSL -, ora parece estar prestes a desaparecer com a saída de nomes importantes do DEM. Parece que o desmantelamento é certo. Até quando Meneghel e Marcos Guilherme não se decidirem para onde vão, o DEM continuará ligado a Edgar Bueno.

Novas atribuições

Com as novas atribuições impostas pelo governo estadual à ACESC/Cascavel, a autarquia passa a funcionar como uma central de mortos. O recolhimento de cadáveres vítimas de morte violentas em 24 municípios das cercanias de Cascavel fará com que a Acesc crie um “banco de mortos”, enquanto a saúde pública estadual, regional e municipal não consegue manter o “banco de leitos”. Este é o panorama do interior no momento.

Chumbo no ar? I

Enquanto se discute o que fazer com os caçambeiros e com os entulhos gerados na construção civil de Cascavel, outros fatos passam despercebidos, tanto pela mídia quanto pelas autoridades públicas. Há coisas muito além da discussão de entulhos da pedreira municipal. Um exemplo claro é o chumbo de restos de baterias e outras mercadorias que foram e estão sendo depositados em uma área pública municipal. Há coisas piores do que o entulho; o chumbo.

Chumbo no ar? II

A reportagem do Manchete vai apurar a quantidade de chumbo que fora descarregado e o local e assim publicar nas próximas edições. Porém, é salutar adiantar que as “tão protegidas nascentes e vertentes” que os eco-chatos e ambientalistas defendem, estão sendo criminosamente afetadas por estes descarregamentos de chumbo. A Refresco apurou que um descarregamento deste não sai por menos de R$ 500.

CPI do SUS

O deputado estadual Leonaldo Paranhos (PSC) parece mesmo disposto a brigar com gente graúda. Paranhos, pouco mais de um mês na Assembleia, já conseguiu emplacar a CPI do SUS. O caso promete render muita discussão, principalmente nos grandes hospitais do Paraná que possuem muitos leitos, mas sempre com a mesma desculpa: de que não há leitos disponíveis. A CPI deve revelar quem são os culpados: os hospitais que fazem de conta que atendem, ou o Estado que não consegue atender a demanda. A coluna parabeniza Paranhos pela atitude corajosa de brigar com os grandes, porque com os pequenos, até eu!{risos}.

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