As paredes do Paço Municipal disseram que as denúncias de irregularidades na Câmara de Vereadores não partiram do Executivo, nem mesmo de algum membro da administração Edgar Bueno. Mas elas disseram que depois que o estouro aconteceu, algumas reuniões foram executadas pelos membros da administração para medir onde vai chegar toda esta história. Consta, porém, que o prefeito não vai mexer uma palha para defender um ou outro vereador que esteja metido em meio a maracutaias. Nem mesmo o sobrinho presidente.
As divisórias do Paço alertaram à coluna que a situação de nomeações de assessores em cargos de confiança na Câmara não é um ato isolado do momento. Segundo as divisórias, a tchurma vê esta situação que veio à tona no momento, como ação de vários mandatos, por isso que o prefeito não se manifestará sobre o assunto. Até porque, afirmam as divisórias que os dois (tio e sobrinho) há alguns dias não estão falando a mesma língua. Por isso a não manifestação por parte do Paço neste primeiro momento.
Os biombos da Câmara de Vereadores de Cascavel, aqueles ainda fantasmas, já que inexiste no Legislativo, informaram à coluna de que a relação de exonerados assessores pode estar faltando alguns nomes. Segundo os biombos, fantasmas, diga-se de passagem, o número de nomeados já foram bem maiores, isto levanta certa dúvida quanto ao número exato de funcionários que estavam nomeados.
Os tapumes de algumas obras em Cascavel não cansam de calcular quantos aditivos cada uma já teve. Ora é aditivo de prazo, ora de valores, o certo é que em aditivos e mais aditivos, as obras continuam sendo caras, sejam pela demora na entrega ou pelo valor reajustado.
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