De volta a terra
Quem esteve ontem em Cascavel depois de um longo tempo sem aparecer foi o ex-secretário do Meio Ambiente, Leopoldo Fiewski. Depois que deixou o governo Lísias Tomé, Leopoldo mudou de ares e também de cidade, está em Maringá assessorando o prefeito Silvio Barros (PP).
O apresentador de televisão, Carlos Moraes, um dos pré-candidatos a deputado federal pelo PSC de Cascavel, não deixou barato a informação que recebeu de que o ex-prefeito Lísias Tomé decidiu também ser candidato a deputado federal somando-se a Nelson Padovani e a ele que já haviam declarado tal proposição. Carlos Moraes apenas disse: “se eu não fizer mais votos que o Lísias e o Padovani não mereço me eleger, então que venha os adversários, mesmo sendo do PSC!”.
Beneficio próprio
Ainda sobre as declarações de Carlos Moraes, este não escondeu e muito menos segurou a língua quando o assunto discutido no programa Bate Rebate foi sobre os candidatos que possui muito dinheiro, embora declarem que não gastem mais do que tem declarado junto a Justiça Eleitoral. Moraes disse que muitos empresários saem candidatos para, quando estiverem no poder, poderem defender seus interesses apenas, como processos em tramitação e benefícios através de Leis criadas para isso.
Encontro do PMDB
O encontro do PMDB em Cascavel na quinta-feira reuniu cerca de mil pessoas no Buffet Palacius. Segundo informações do vereador Julio César, 39 prefeitos e mais de 100 vereadores do PMDB e vários ex-prefeitos e vereadores prestigiaram o evento. “O encontro serviu para o fortalecimento da pré-candidatura de Orlando Pessuti ao governo do Estado”, declarou o presidente do PMDB local, Walter Parcianello.
Mais encontros
O PMDB fará mais reuniões como a de quinta-feira em Cascavel em várias outras regiões do Paraná. Para o vereador Julio Cesar, que é pré-candidato a deputado estadual pelo PMDB, encontros como o que aconteceu faz com que o partido se organize e consolide de forma definitiva em torno da candidatura de Orlando Pessuti a governo do Estado, uma vez que ainda o PMDB poderá, dependendo das coligações, ter uma aliança com o PT do Paraná.
Debaixo das asas
Mas nem tudo no PMDB de Cascavel são flores. Apesar dos peemedebistas estarem eufóricos com o encontro realizado nesta semana em Cascavel e com a possibilidade de Pessuti dar uma arrancada e aumentar os índices nas pesquisas de intenção de votos, há quem diz que Piotre Laginski não pode colocar o Pessutão debaixo de suas asas e pensar que ele é o dono do Pessuti. Então, podemos assegurar que agora começamos a ver o PMDB original, aquele que na maioria das campanhas vai para as ruas rachado.
Falta de assessoria
Tudo correu perfeitamente no Show Rural Coopavel. A única reclamação é a falta de assessoria de algumas autoridades que estiveram visitando a feira. O PT, por exemplo, não designou assessor para o Ministro Paulo Bernardo e Gleisi Hoffmann. O PMDB, este nem se fala, até o encontro do PMDB na quinta-feira não teve divulgação. No Show Rural, o governador Roberto Requião e seu vice, Orlando Pessuti, tiveram que ser ao mesmo tempo, autoridade e seus próprios assessores.
1 comentários:
Luís Adolfo Kutax - Contenda/PR
Pessuti está atento e disposto a reagir em duas frentes. Apenas espera o tempo certo. O tempo certo começa em 4 de abril, quando assume o poder no lugar de Requião. Acredita que, com a caneta cheia, boas ideias para resolver as pendências que herdará, uma boa e fiel equipe própria, além de um discurso mais afinado de candidato, vai mostrar a que veio. O que, na sua opinião, será um poderoso conjunto para garantir crescimento expressivo do seu nome nas pesquisas e, obviamente, a confirmação na convenção peemedebista. (parte de comentários de Celso Nascimento, 17/02/2010-Gazeta do Povo).
Tais comentários do Celso Nascimento foram muito inteligentes e "antenados" e o Pessuti saberá se impor, como aliás sempre agiu com muita objetividade, e subirá nas pesquisas, já que possui pessoal e eleitorado fiel.
Postar um comentário