NINGUÉM RECLAMA (2ª parte)

Dando continuidade na nota de abertura da edição de ontem e inspirados pelas “sábias e sinceras” palavras do vereador cascavelense Mário Seibert que votou pela continuidade da cobrança da taxa de sinistro pelo Município - justificado porque o cidadão não reclama mesmo -, registramos aqui “a reclamação nossa de cada dia”. O dólar subiu, o preço do etanol subiu, o preço da gasolina subiu, o preço do pãozinho francês subiu, o nível dos reservatórios de água subiu causando enchentes, o número de casos de gripe suína aumenta a cada dia, os lixos - residencial, industrial e hospitalar - não está sendo recolhido de forma seletiva, a violência urbana mata em média uma pessoa por dia em Cascavel, o salário mínimo é ridículo diante da quantidade de contas que esperam ser pagas nesse início de ano, a começar pelo IPTU, IPVA, taxa de iluminação, da coleta do lixo, de sinistro, a matrícula das crianças, material escolar, combustível no carro, compra do mês no supermercado, a internet, a TV a cabo, a conta de água, de luz, de telefone... E são tantas reclamações que não caberão neste pequeno espaço da coluna. Não caberiam nem mesmo no jornal inteiro. Isso não quer dizer que estamos contentes e que seremos passivos diante da estupidez de alguns políticos que querem aumentar a taxa tributária do brasileiro, do cascavelense, porque já somos recordistas em taxação em âmbito mundial. Por tudo isso, a maior lamentação é o pesar que temos de ter representantes tão despreparados na Câmara de Vereadores de Cascavel.