Coluna Luiz Nardelli

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terça-feira, 7 de setembro de 2010

AS PAREDES TEM... VIDAS PRÓPRIAS

Elas, sempre elas, as paredes. Nesta semana elas não esconderam estar ativas quanto aos atos do executivo municipal. Contaram-nos que o assunto sobre as madeiras recebidas da Polícia Federal ainda é mote de discussão nos gabinetes refrigerados do Paço. O vereador João da Tropical poderia investigar se, com a proposição do prefeito Edgar Bueno em revitalizar novamente a Praça da Bíblia - construindo viadutos naquele local-, a madeira armazenada na Pedreira Municipal poderia estar sendo cogitada para servir de “escoras” na construção do viaduto da Avenida Brasil (Praça da Bíblia).


As divisórias, primas das paredes, não quiseram entrar no mérito do problema causado com a doença repentina do vereador Gilmar Gaitkoski. Ao se licenciar para dar oportunidade de rodízio aos suplentes da coligação emplacou um atestado médico para continuar recebendo o gordo salário. Entretanto as divisórias informaram que até mesmo o presidente do PSL, Hélio Nethson, foi pego de surpresa, uma vez que não sabia da licença remunerada do vereador. Segundo as divisórias, o acordo é partidário e não de interesse público, por isso, a discussão interna é grande e há rumores de quebra de decoro, inclusive com cassação de mandato caso haja comprovação de beneficio próprio por parte do vereador.


Os biombos por sua vez, não cansam de ver as malas entrando e saindo dos comitês de campanhas. Segundo eles, tem mala de todo valor, tipo e cor. Um comitê recebeu a mala de valores acima do esperado, verdes, por isso o comandante-mor mandou devolver, e rachar ao meio o valor. Segundo os biombos, a discussão girou em torno de que se rachar pela metade a mala, faria o dobro do que pretendia o candidato.


Os tapumes esta semana nos informaram que tem candidatos ainda fazendo campanha como antigamente. Na pressão, no dinheiro e na ameaça. Segundo os tapumes, a invertida virá nas urnas, quando os votos que pensam que farão irão diminuir e a tão almejada cadeira de deputado ficar num sonho distante.


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