Cinco minutos
Algumas situações inusitadas aconteceram antes dos registros de
candidaturas no cartório eleitoral. O vereador afastado Mário Seibert
(PTC) não seria candidato cinco minutos antes de efetuar a candidatura.
Estava tudo acertado. Seu irmão, Mauro Seibert seria candidato. Pois não
foi o que aconteceu. Cinco minutos antes, Mário, o vereador afastado,
bateu o pé e registrou a candidatura. Rasteira no próprio irmão?
Estratégia
Alguns membros da coligação PPS/PTC alegam que a candidatura do
vereador Mário Seibert – decidido por ele minutos antes da coligação
efetuar o registro – foi uma estratégia do PTC, já que membros do PPS
não viam com bons olhos a candidatura de Mário, por acharem ele
possuidor de um grande número de votos. O caso é que estremeceu a base
familiar dos Seibert´s a rasteira dada. Então se deduz que não houve
estratégia, e sim uma rasteira no irmão para satisfazer o ego!
Balaio de gato
Ninguém consegue entender como os tucanos passaram de adversários do
PDT em 2010 quando na escolha do governo do Estado, a companheiros neste
pleito. A articulação que se desenhava há tempo, aconteceu, e o PSDB
acabou mesmo coligado com o PDT do atual alcaide. Mesmo com os
“esperneios” de alguns membros tucanos, o partido definiu e já está de
“companheirinhos” buscando votos da população para manter Edgar Bueno no
comando do Município.
E agora Otto?
O vereador Otto Reis (PSDB) deixou o PDT em setembro do ano passado
por entender que estava sendo perseguido dentro do partido. Filiou-se no
PSDB e daí em diante vem lutando na justiça para manter a cadeira na
Câmara de Vereadores de Cascavel. Com a coligação do PSDB com o PDT
nesta eleição, inclusive na chapa proporcional, como fica agora a
situação de Otto Reis?
Panos quentes
Irá a direção do PDT retirar o pedido da cadeira de Otto Reis que
tramita na justiça eleitoral? Panos quentes serão colocados para não
prejudicar a caminhada tanto de Otto na busca dos votos para se eleger
vereador e não desgastar o atual prefeito? Bem, o tempo nos dirá, mas
que é um fato, além de isolado, muito esquisito, isso é. Mas na política
é assim: inimigo não existe, o que existe é “adversário”. Então, o que
se vê no momento é que Otto e Edgar eram adversários e não inimigos.
Atrás do voto
Para membros do PSDB que não compactuaram com a coligação feita com o
PDT e são candidatos a vereador, mesmo tendo de engolir a decisão da
Executiva, tem discurso pronto. Correr atrás do voto: isso é o que vai
levar eles à Câmara; o resto é conversa mole. Triste vai ser ver nesta
campanha os vereadores Otto Reis e Léo Mion – ambos do PSDB e oposição
na Câmara – participar de reuniões políticas na campanha com Edgar
Bueno, candidato a prefeito nesta eleição. Como farão para não desdizer o
que já disseram na Câmara?
Festa dos bichos
Na campanha eleitoral deste ano em Cascavel não faltará animais
complementando o nome do candidato. Teremos a festa dos bichos. Existe
registro de candidatos com nomes de Rato, Pintinho, Tartaruga dentre
outros. Só não apareceu registro com o nome “jacu”, mais os pitaqueiros
comentam em rodas de conversas que não apareceu porque “jacu” deve ser o
resto dos candidatos. Pois “jacu” escasseia mais não acaba nunca.
Agora confirmado
Vilson de Oliveira (PMDB) depois de passar anos sendo considerado o
grande articulador de candidatos a vereador e prefeito nos partidos que
passou, agora será ele próprio candidato. Fazendo barba, cabelo e bigode
no PPS em 2004, elegendo o prefeito, o vice e dois vereadores pelo PPS,
agora confirmou sua candidatura a vereador no PMDB. Vilsão deixa de ser
o estilingue nesta eleição, para virar vidraça. É candidato a vereador,
estará no outro lado. Que lado? No lado de pedir voto para chegar a ser
vereador, um lado que ele foi apenas orientador até o momento!
Padovani candidato?
Ainda é uma incógnita se o registro da candidatura de Nelsinho
Padovani no PMDB vai ou não ser levada adiante. Todavia, é salutar dizer
que em contato com a coluna, Nelsinho disse que ainda não decidiu, mas
vai fazer uma reunião na semana que vem com companheiros e assessores
para ver se continuará candidato.
Falta de articulação
Para Nelsinho Padovani (PMDB), a falta de articulação do partido em
ter coligado com outros partidos na proporcional, deixou-o numa situação
difícil, já que para ele, a direção do partido em Cascavel não pensou
na representatividade do grupo, mas sim, nos cabeças do partido, e isto
pode deixar o PMDB sem representante na Câmara. Nelsinho não esconde o
descontentamento da falta de articulação do presidente Walter
Parcianello em conduzir melhor o partido para que o PMDB pudesse ter uma
maior representatividade.
segunda-feira, 16 de julho de 2012
Fatos de bastidores da política de Cascavel
Postado por Luiz Nardelli às 10:30
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