O grande circo de Cascavel

DILUÍDO E CONCENTRADO
O grande circo da política cascavelense está armado. Palhaços postos no picadeiro, plateia ansiosa para ver o espetáculo. São mais de 400 protagonistas, entre os que pretendem chegar ao ápice, tem todo tipo de artistas. Claro que uns mais famosos e outros nem tanto. O certo mesmo é que boa parte destes são meros figurantes neste espetáculo, outros coadjuvantes, como é o caso de alguns dos candidatos a prefeito. Porém, neste circo, não há animais irracionais, somente racionais – pelo menos é o que imaginamos. Já no picadeiro de candidatos a vereador, temos de tudo. Dos 389 registros feitos, aparecem 58 servidores públicos concursados. O pior é que eles tentarão se eleger com o voto popular, mas sem abdicar do salário que recebem mensalmente dos cofres públicos nestes 90 dias de campanha. A Constituição prevê que os servidores apenas se licenciem do cargo concursado para ser candidato, mas cabe a eles implantar a moralidade desde o início da candidatura. Seria bom começar abdicando do salário, uma vez que, se apropriar de salário sem trabalhar pode até ser constitucional, mas a imoralidade inicia já na candidatura. Imagine um desses eleitos então, o que não fará? Pode até ser legal, mas que é imoral. E isto é fato!


POSITIVO
Cascavel ter mais de 200 mil eleitores neste pleito. Teremos, portanto, um prefeito eleito com 50% mais um voto, administrando o nosso município. Situação que faz imperar a vontade da maioria da população cascavelense.


NEGATIVO
Cascavel ter segundo turno e, pelo andar da carruagem, continuar sendo um município de um turno só. Também a possibilidade da formação de um grande “acordo” para o segundo turno (se vier a ocorrer) sem mesmo saber quem será o eleito.